Quando, abrindo os olhos, sem saber o que fazer,
Fico inerte, numa confusão difícil de suster,
Surge um silêncio oculto que fala ao coração,
E apazigua a nebulosidade da minha visão.
Vou guiado por essa Voz silenciosa em busca da Luz,
Sem lanterna, nem sol, nem vela para me alumiar!
Ao longe, abre-se um novo horizonte, que me conduz,
Na senda do caminho que das trevas me há-de tirar.
E deixo-me guiar por esse rasgo de
amor,
Agarrando-me ao Sopro que à vida dá
cor.
Como brisa suave, vou nas asas de
Deus,
Confiante que é por Ele que se chega
ao Reino dos Céus.
Subitamente passo a voar para lá da escuridão,
E as criaturas proclamam a nova criação.
Os Céus abrem-se e os Anjos cantam com ardor
A vida nova inaugurada pela Cruz do Senhor.
Agora já sei onde pôr a minha confiança,
E corro velozmente a proclamar a Boa Nova.
Com uma alegria transbordante, qual criança,
E uma fé capaz de superar a mais dura prova.
E deixo-me guiar por esse rasgo de amor,
Agarrando-me ao Sopro que à vida dá cor.
Como brisa suave, vou nas asas de Deus,
Confiante que é por Ele que se chega ao Reino dos Céus.
Pe. David Palatino
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