quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Eu não sou Charlie!

Faz hoje um ano que o mundo ficou chocado com mais um acto de terrorismo perpetrado por dois 'muçulmanos' ligados à Al-Qaeda (pelo menos reivindicados como tal) e que teve como alvo os funcionários do famoso semanário satírico francês «Charlie Hebdo». Muitos cidadãos de todo o mundo se uniram por uma onde de solidariedade, muitas vezes pouco reflectida, a favor da «liberdade de expressão» e dos valores da democracia e da república! 

Mesmo condenando os actos (não os autores), não pactuei com essas opiniões em larga escala, movida mais pelo contágio da conunicação social do que pela razão e pelo coração. E continuo a não corroborar dessa ideia. Na minha óptica, só o amor não tem limites... pelo que a liberdade assim entendida (não no sentido cristão do termo) também tem limites! Por isso, «Eu não sou Charlie», pois mesmo não concordando com a forma que alguns radicais islâmicos encontraram para manifestar desacordo face ao que ali era publicado, não pactuo com o conteúdo ali satiririzado. A «liberdade de expressão» só pode ser verdadeira e autêntica quando a mesma não gera discriminação em relação aos cidadãos... o que não é o caso! Pois no Charlie Hebdo, educação, respeito e tolerância não existem, ridicularizando sistematicamente todas as pessoas que possuem convicções religiosas e o próprio conteúdo do que se acredita, neste caso uma Pessoa: Deus.

Mas se para uns a forma de combater a livre expressão de um pincel é o recurso às armas, para nós a arma é outra: misericórdia e oração. 

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